sexta-feira, 31 de agosto de 2007

O melhor é a dor

Tentei me afastar
Dar chance ao tempo, como já fiz
Acreditar que agora minha maturidade faria eu esquecer
Errei...
Senti saudades.
E quando te vi novamente, voltou aquela necessidade louca de ter você pra mim.
A distância é pior
A dor é o melhor
Prefiro sentir essa angústia
Esse sentimento de vazio
há não te ver
e nem escutar suas desculpas sobre o dia.
Nunca se afaste de mim
Deixe as coisas como estão
Porém, não se afaste...
É quase setembro
Mas ainda ainda sinto frio.
Wanderson Lana

domingo, 26 de agosto de 2007

A Última Angústia

Você não sabe
É inacreditável para que acredite
Eu mesmo duvidei por tempos
Briguei comigo mesmo
Cheguei a pensar ser engano...
Então você sorriu.

Leia bem tudo que escrevi até hoje
É sobre você
É sobre eu amar tanto você.

Está tão perto e não percebe
Está lendo isso e não percebe...
Ah... Parece ser impossível, eu sei! Escrevi um poema sobre isso e você leu, até gostou.
Não quero que dê certo
Quero apenas um abraço apertado
E um beijo que será de encontro e de despedida
Daí poderemos continuar a vida sem pensar ter acontecido nada
Acabar com essa Angústia que há muito me impede de ser feliz.
As vezes fico imaginando nós dois
O que aconteceria se eu dissesse e você correspondesse
Quão dia feliz eu teria
Quantos poemas eu poderia escrever
Quantas inspirações eu sentiria
Quantos... quantos... quantos...

É você...
Acredite... É você.
Eu te amo, mais do que a mim
Eu te amo, não duvide
E é para sempre.
Wanderson Lana.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Quarta Angústia

Eu não sei como começo
Estou remoendo algo bonito para escrever
Ao menos uma estrofe onde os versos rimem...
Mas não consigo
As palavaras não saem
Não sofrimento nem felicidade suficiente para um poema de amor.
Olho para o lado e não vejo Marisa Monte
Apenas o branco de uma cerca
E o vazio de uma quadra de tenis que reflete a mim
Como o rio que matou Naiá
Por desejar a lua que nunca poderia ter.
Sinto a necessidade de escrever sobre o mesmo assunto
das horas passadas
das angústias vividas
dos morangos...
Mas essa nostalgia me chama
teima em me levantar desse chão frio
Me levar ao caminho certo que não quero seguir.
Não há jogadores, nem raquetes
Não juízes e nem pontos
Não há amarelo suficiente... Não há você.
Levanto e espero qualquer coisa
O vento trás seu cheiro
e minhas lembranças.
Tento fugir, remoer ou ao menos ficar no chão
Mas sinto a esperança de dar certo.
Não a convicção... A esperança.
Cadê você, Marisa Monte?
Cade você...
Wanderson Lana

Tereceira Angústia

Você está tão perto...
Mas bloqueia meus toques
Impede qualquer contato
Me atira no lugar mais frio do meu eu...
Eu sofro em Silêncio
Não posso gritar segredos
Nem pedir um beijo sem estragar tudo
Devo sofrer...
...
Hoje meus olhos te descreveram de novo pra mim
como fazem sempre e a todo momento
Me fizeram entender estar apaixonado
Como se essa Angústia já não decretasse isso.
Seu corpo não é do jeito certo
Minhas preditelações são os seus defeitos
Seu jeito de falar não me agrada
Sua desatenção me irrita...
E mesmo assim amo você
Como nunca amei ninguém
Amo, porque um dia acordei e descobri que a vida só tem graça com as suas imperfeições.
Dói tanto essas manhãs de domingo...
Wanderson Lana

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Ainda Angústia




Hoje te vi
Preparei-me todo
Vesti uma roupa bonita
Ri de suas piadas...
Conversei apenas assuntos de seu interesse.
Não falei do meu dia
Nem de como as horas demoraram passar
Vivi o momento em função de você
Do seu dia
De suas Preferências.


Desculpe-me se voei o tempo todo
Mas perseguia as curvas maliciosas que seu corpo fazia
Desejava seu abraço, seu beijo, seu corpo
De sejava que nosso assunto nunca acabasse
Desejava ter você pra mim...


Porque não sente o mesmo?
A culpa não é sua... eu sei
Mas... Por que não me ama?
Só para satisfazer um egoísmo meu,
E acaba acaba com a dor desse corpo que queima em súplica por um simples toque.



Ah... As horas voam quando estou com você
E nem ao menos tenho abertura para segurar sua mão
roçar seu rosto... Ser íntimo.
Nunca senti seu abraço...
Por que não me abraça? Com a pureza de não saber o que sinto
Abrace-me com a inocência da amizade
Com a leveza da imprudência
E com a força da ignorância.
Abrace-me com o que acha que deve abraçar, mas me abrace...
Não vá embora assim de novo
Sem beijar meus lábios
Sem me tocar
Sem se despedir olhando nos meus olhos
Sem me dar, ao menos, um pouco da importância que dou a você.


Não vá... Cancelo meus compromissos
Sou seu, sem você saber
Fica...

Wanderson Lana