
É sete... Independência,
E meu peito inda cativo,
Mole, desgostoso.
Perdido nas situações que escolhe
Ou errado no amor ao que se permitiu ceder.
A independência não existe aqui,
Cada dia feliz ganha uma noite a ser esquecida.
E cada pequena falha, faz a mente repensar uma vida inteira,
onde não houve erro algum ou falha que justificasse repensar a vida.
Desgosto as cores como se realmente fosse capaz de identificá-las.
E por ser tão simples odiar, em meu corpo se torna epidemia,
Depois das cores vêm minhas mãos, meus olhos, meu jeito...
Atinge qualidades das quais me orgulho,
Atingem o melhor de mim.
Cativo, deixo...
Presa que se permite presa.
No fim das coisas que contam, sou só vazio.
E vago vazio como se esse realmente fosse eu.
Viro as coisas que meu peito erra,
Então me permito a dor
Porque dói!
Mesmo o peito vazio, dói...
-Preciso encontrar outro amor!
-Preciso amar quem me ame também!
Prometo a mim mesmo como em oração.
Depois que esse amor morrer em mim,
O outro me permitirá viver.
Wanderson Lana
07/09/2009