quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Poema de um mesmo verso e duas estrofes



Quero matar o criador do meu amor...

Quero matar o criador do meu amor...



Wanderson Lana.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Canção de Ninar



Sinta o meu pranto nesta noite longa,
Feche seus olhos pra pensar em mim.
Não sei se ora quando sente sono,
Não sei se sente que chegou ao fim.

Agora a noite se tornou eterna
E o relógio aquele amigo algoz
Para acabar com essa paixão no peito
Compus, em Lá, uma canção pra nós.

Quando deitar, não pense nada, escute
E nesta noite não precisa orar
Não se preocupe, não há mensagem alguma
Só foi composta pra fazer Ninar:

. . .

Durma que a noite é fria em janeiro
Durma, não vá lembrar
Durma que não tem nada escondido
Nada pra machucar

Durma herói, princesa, guerreiro
durma, sem preocupar
Durma, espere o sol de janeiro
Durma, não vá lembrar.

. . .

Fiz uma canção de Ninar,
Numa noite em que mente traiu e lembrou... lembrou.


Wanderson Lana

domingo, 3 de janeiro de 2010

Cama de capim e vento



Construirei uma cama com capim real,

Deixarei nela um cheiro de jasmim e manhã

E bases de madeira leves e fortes como o vento.


Cercarei de roupas espalhadas pelo chão

Aos pés chinelos, sapatos e tudo que lembre amanhecer.

Relógios sem alarme ao alcance sem marcar hora alguma

Uma única janela teimosa em permitir o sol...


Construirei uma cama com capim real

Dormirei sozinho e estará você

O seu cheiro de manhã acalmando os sentidos

A roupa no chão revivendo o há pouco

E aos pés da cama a certeza de que iremos amanhecer.


Construirei...

Um recanto de lembranças palpáveis

E sentimentos sobre bases de madeira...

madeira leve e forte como o vento.



Wanderson Lana