domingo, 18 de outubro de 2009

O vento pela janela do carro


A cabeça viola a janela do carro
O vento bate no rosto,
liberdade!
Sim, um pedaço de mim liberto
Tentando encontrar no aroma do vento, acalento para o coração.

Óh, que dor infantil a que sinto
Óh, que cura imprudente a que busco
Como pode nascer amor
Como? Se foi apenas um beijo?

Engano-me nessa ânsia de suportar
Aceitando a vida e sorrindo
Bringando com um peito que pede vingaça, crueldade
E recebe um amor que não sara.

Quantas janelas violarei para sentir a liberdade?
Quantas noites ainda terei que esquecer?
Como faz para esquecer...?
Um beijo que só quero lembrar.


Wanderson Lana




sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Mensagem ao Coração


-Bobo, bobo...
Coração bobo e frágil
Bobo na escolha
frágil em suportar as consequências.
Coração que não ajuda
Coração que ousa em um corpo covarde em viver
Coração Bobo, bobo...
Coração bobo e frágil!

As paixões que me traz
As noites que me entrega
As horas pesadas de suportar
A esperança infantil e inútil...
Coração Bobo, bobo...
Coração bobo e frágil!

Não há motivo para permiti-lo existir em mim
Engana meus gestos com facilidade e me confunde
Tolo que sou me permito guiar
Ferido pelo caminho que esse coração emprega.
Coração Bobo, bobo...
Coração bobo e frágil!

Quero guiar-me agora
Deixar a esperança não ser fato
E nem as ilusões que cria: amor
Quero noites onde eu possa sonhar sem chorar.
Óh Coração
Coração Bobo
Bobo...
Coração bobo e frágil.


Wanderson Lana
17/10/2009 02:10 am