quarta-feira, 21 de maio de 2008

Nas noites em que me afogo



Ás vezes navego sozinho, triste
por águas que nem mesmo conheço
eu não ligo e me entrego por completo...
é nessas horas que meu corpo dói e eu pereço

Jogo minha âncora e ela logo afunda
Prendendo minha vida onde não quero estar
Olho para bússola e não vejo o norte
Mesmo na proa, estou no fundo do mar

Nessa hora é que eu nado. Muitas vezes não
Desisto fácil, já cansei de perder
E as águas me expulsam e me puxam de volta
Mesmo morto, já não consigo morrer

E assim navego, há tanto tempo...
Em um barco fraco, em minha própria vida
Onde quer que eu pare, eu não me conheço
Toda vez que acordo, há uma nova ferida.

Wanderson Lana.

3 comentários:

Darci Junior disse...

Parece que nvegas sozinho, poque vc quer ver isso.

Se olhar bm vai ter sempre nobres marujos lá prontoas para ajudar!!

E quando vc nada os marujos vão ao seu redor espantando os tubarões ou muita das vezes servindo de comidas para ele.

vc ñ ve, mais eles estão lá!

Mariza Resplandes disse...

Parabéns por teu sentir, assim, tão leve.
Te admiro muito, Lana.

Sucesso, viu?
Muitão!

Bjoo!

Mariza Resplandes disse...

Cadê você que some, assim, tão de repente?

Quero ler-te, amigo!
=*