Há um grande pedaço do todo de mim que padece em abstinência,
Não porque parou, porque busca e não pode encontrar...
Tenho sonhos, carinho, beijos e abraços,
Mas não tenho palavras...
Careço as palavras.
Se os beijos me acalmam,
Se os abraços me confortam,
Está nas palavras a paz que me permite seguir.
Então caminho assim,
Olho e não vejo e aceito... E espero as palavras,
E concedo as palavras
Em formas, cores, sons,
Em gosto que meus lábios já recebem.
Olho singelo e peço pronomes, verbos, adjetivos...
Para que assim o dia possa começar.
Estou parado há algum tempo,
Se você me ver
Responda que dia é hoje.
Está nas palavras a paz que me permite seguir.
Wanderson Lana
17/05/2011
8 comentários:
Belo poema.
Vivemos sempre algum tipo de abstinência, a minha destes dias, está neste sentido.
Um abraço
Puts, sem adjetivos agora.
to aqui, agora, juntando pedaços de mim.
:)
É sempre dia de sorrir, por mais q não seje veradedeiro! Isso minimiza um pouco da nossa abstinência.
Melhores dias.
bonitas palavras.
Belo poema... é sempre bom lembrar q existem atos q valem mais q mil palavras, espere... pois algum dia vc vai encontrar a pessoa c as palavras certas p vc, p encher o teu coração, te alegrar, fazer vc se sentir lembrado, para q sua vontade de palavras seja sanada...
abçs
Belo poema... é sempre bom lembrar q existem atos q valem mais q mil palavras, espere... pois algum dia vc vai encontrar a pessoa c as palavras certas p vc, p encher o teu coração, te alegrar, fazer vc se sentir lembrado, para q sua vontade de palavras seja sanada...
abçs
Me faltam as palavras...
Lindo
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