terça-feira, 17 de maio de 2011

Abstinência








Há um grande pedaço do todo de mim que padece em abstinência,
Não porque parou, porque busca e não pode encontrar...
Tenho sonhos, carinho, beijos e abraços,
Mas não tenho palavras...
Careço as palavras.

Se os beijos me acalmam,
Se os abraços me confortam,
Está nas palavras a paz que me permite seguir.

Então caminho assim,
Olho e não vejo e aceito... E espero as palavras,
E concedo as palavras
Em formas, cores, sons,
Em gosto que meus lábios já recebem.

Olho singelo e peço pronomes, verbos, adjetivos...
Para que assim o dia possa começar.
Estou parado há algum tempo,
Se você me ver
Responda que dia é hoje.

Está nas palavras a paz que me permite seguir.


Wanderson Lana
     17/05/2011

8 comentários:

PROF. ALISON MAURI WEIHS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
PROF. ALISON MAURI WEIHS disse...

Belo poema.
Vivemos sempre algum tipo de abstinência, a minha destes dias, está neste sentido.
Um abraço

kiko disse...

Puts, sem adjetivos agora.
to aqui, agora, juntando pedaços de mim.

:)

LéoNardes... disse...

É sempre dia de sorrir, por mais q não seje veradedeiro! Isso minimiza um pouco da nossa abstinência.
Melhores dias.

Gustavo Rodrigues disse...

bonitas palavras.

iranche disse...

Belo poema... é sempre bom lembrar q existem atos q valem mais q mil palavras, espere... pois algum dia vc vai encontrar a pessoa c as palavras certas p vc, p encher o teu coração, te alegrar, fazer vc se sentir lembrado, para q sua vontade de palavras seja sanada...
abçs

iranche disse...

Belo poema... é sempre bom lembrar q existem atos q valem mais q mil palavras, espere... pois algum dia vc vai encontrar a pessoa c as palavras certas p vc, p encher o teu coração, te alegrar, fazer vc se sentir lembrado, para q sua vontade de palavras seja sanada...
abçs

Darci Junior disse...

Me faltam as palavras...

Lindo